9 de dec. de 2016

CAMINHA

Câmara de Caminha distinguida com o galardão ECO XXI

No distrito, apenas dois municípios concorreram


Infogauda / Caminha

 A Câmara de Caminha foi este ano uma das distinguidas, a nível nacional, com o Galardão ECO XXI, que tem por objetivo reconhecer e divulgar as boas práticas dos municípios na promoção do desenvolvimento sustentável. Os critérios são bastante exigentes e menos de meia centena de câmaras concorreram, sendo que no distrito apenas Caminha e Viana do Castelo foram premiadas.  

 O ECO XXI é um Programa de educação para a sustentabilidade, implementado em Portugal pela ABAE e dirigido principalmente aos técnicos e decisores dos municípios considerados agentes privilegiados de promoção do desenvolvimento sustentável a nível local.  

 O propósito é a identificação e o reconhecimento de boas práticas de sustentabilidade valorizando, entre outros, dois aspetos: a educação no sentido da sustentabilidade e a qualidade ambiental.  

 A avaliação dos municípios baseia-se na análise de 21 indicadores de sustentabilidade local. Os critérios permitem aferir a implementação de boas práticas nas áreas da Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável; Sociedade Civil; Instituições; Conservação da Natureza; Ar; Água; Energia; Resíduos; Mobilidade; Ruído; Agricultura; Turismo e Ordenamento do Território.  
 "Num país onde as iniciativas lideradas por organizações não-governamentais do ambiente revelam grande dificuldade em expandir-se ou até sobreviver durante muito tempo, o Programa ECO XXI destaca-se pela sua sustentabilidade em termos de qualidade e reputação junto de um universo cada vez mais alargado de entidades e pessoas", referiu a propósito dos 10 anos do Programa, João Ferrão, membro do Conselho Científico das Ciências Sociais e Humanidades (FCT) e do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e investigador principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. 

 Para este especialista, o Programa ECO XXI "tem vindo a estimular, de forma persistente, uma maior consciencialização ambiental, a formação e capacitação de técnicos autárquicos e uma efetiva alteração de comportamento e de prioridades políticas nas áreas em que intervém".

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