14 de nov. de 2017

ARCOS DE VALDEVEZ

“D’ART VEZ” REUNE DEZENAS DE ARTISTAS EM ARCOS DE VALDEVEZ E HOMENAGEIA JOSÉ RODRIGUES   


María Joâo Brito / Arcos de Valdevez

 A Bienal de Artes de Arcos de Valdevez “D’Art Vez” reúne este ano cerca de 90 artistas plásticos, naquela que é uma das mais antigas bienais de Arte do Alto-Minho, realizada há já 40 anos nesta vila, e que terá abertura ao público na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, na noite do próximo dia 18 de novembro. 

 A edição será igualmente uma homenagem do município a um dos maiores vultos artísticos portugueses da segunda metade do século XX, o escultor e pintor José Rodrigues, falecido em setembro do ano passado. Este tributo especial da edição 2017 da bienal de Arcos de Valdevez é, em simultâneo, o reconhecimento do concelho pela sua importância nacional, mas também pelo facto de José Rodrigues ter materializado em território arcuense diversos trabalhos escultóricos, com destaque para o monumento equestre dedicado ao Recontro de Valdevez de 1141, colocado em pleno Campo do Trasladário, considerado como uma das suas melhores realizações e uma verdadeira referência da escultura em bronze do século passado; mas José Rodrigues assinou igualmente uma escultura de grande proporção, colocada numa das rotundas principais de acesso à vila, dedicada à figura de Manuel Himalaya, figura maior da ciência e da ecologia portuguesa, nascido em Arcos de Valdevez nos finais do século XIX, entre outras realizações, como o busto parietal dedicado ao escritor Tomaz de Figueiredo, localizado na biblioteca local. 

 Patente até 28 de janeiro de 2018, a D’Art Vez congrega diversos trabalhos escultóricos, pintura e instalações de vários artistas nacionais e internacionais de diferentes gerações, sendo um encontro informal de sensibilidades e opções artísticas.  

 Este ano a mostra estará dispersa pela Casa das Artes arcuense, pelo Espaço Queiroza e pela Capela da Praça, edifício do século XIV, numa dinâmica expositiva inovadora e original. O evento conta igualmente com diversos momentos programáticos durante os dois meses de exibição, como visitas de grupos escolares e seniores, incluindo, logo na noite de abertura, um concerto do projeto arcuense Lizard Band, numa homenagem à música dos anos 60.

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